segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Imagem fixa do pensamento


Quem não leu ainda o Átrio do Invisível que leia !


No limite da minha visão o fundamental aqui é a percepção que estamos cada vez mais próximos de nada (sempre estivemos), no melhor sentido possível. O que estou tentando fazer aqui sem a menor pretensão acadêmica é admitir que toda a comunicação é impossível, toda possibilidade é fictícia e a arte é um esforço obsessivo de perceber o espectro ausente da ausensia.


Os textos que seguem são copias INTEGRAIS de fragmentos do orkut.


Seus dias passam-se num ritual marcado: acordar, levantar, andar, pensar, ler, escrever, acolhido em um tempo que não passa: escrever é entregar-se ao fascínio da ausência de tempo, pois na escrita as horas são as horas de um tempo outro, não linear, fora do relógio, dentro da ausência, mas na ausência de um tempo puramente afirmativo, o tempo da narrativa, que concede a escrita o Sim que afirma a sua permanência, o seu movimento, um movimento que viaja pelas margens e mergulhar no infinito do impensado. Navegando por todos os lugares, fora das grades, dos muros, nas ondas do devir, que faz da escrita um instrumento vibrátil, no qual a vida é sempre outra, a vida escrita, uma vida além da imagem, que é por si uma eterna invenção.

É dessa experiência que arrancamos Maurice Blanchot, de uma imagem além da imagem, do pensamento do impensado na escrita.

Dessa maneira, a relação de Blanchot com o pensamento indica uma possibilidade de novos caminhos, provocando novas questões em torno do pensamento e do fazer literário, pois como uma Máquina de Guerra sua escrita consiste em criar aberturas dentro e fora do espaço literário.

Mergulhar na superfície de um pensamento legitimamente Ser e Palavra significa liberar-se das reminiscências, quer dizer do monolítico e da tensão que ela representa, pois nesse pensamento, Ser e Palavra, o mundo cala-se, e não são, por fim, os seres, suas preocupações, seus desígnios, suas atividades, que falam, quem fala é uma linguagem outra, neutra: uma linguagem crua, nervosa, sem precedentes. Essa linguagem tudo ronda e tudo atravessa, sua força fratura o muro do significante e alcança o outro lado do pensamento, nele a noite parece outra. Nessa esfera pensar é um ato de vitalidade, é essencialmente afirmativo, é uma forma de ver a vida e o que passa através dela, é um verdadeiro caso de possível, de interpretação, pois interpretar equivale a criar, a maneira do jazz, interpretar interpretações, e com isso, gerar uma experiência tecida por uma fazer próprio, com o timbre da sua voz, singular.

A escrita de Blanchot é a evidência da supressão dos limites entre a escrita e o pensamento. É o exercício de um jogo em que essas matérias se atravessam e a todo o momento estão por reinventar-se, sendo sempre outras, navegando na direção do improvável, do impensado, do possível de todas as coisas engendradas no limiar da escrita. Com efeito, pensando Rilke, às voltas do Espaço Literário, Blanchot faz surgir um cem número de questões que cintilam entre escrita, pensamento, vida e morte, navegando em águas não isentas de riscos. Investimento traçado por uma grafia vigorosa, destilada nas linhas que irradiam nos arrastando para as bandas de um lugar soturno, um espaço onde a imagem é sempre a mesma: a morte. Blanchot experimenta, na escrita, uma estranha aproximação com a morte, mas a isso não como elogio mórbido e sim como devir-morte que pensa a morte como uma presença que temos que aprender, reconhecer, encontrar, sem sustos nem entusiasmos.


Esse Reconhecer implica na aceitação de um outro caminho, uma trilha em que quanto mais se vai, mais, nas suas distâncias, se desaparece. Esse desaparecer, por fim, resulta no apagamento daquele que escreve. Reconhecer a morte para engendrar o desaparecimento do autor, mas a um só tempo gerar a afirmação da escrita. Uma escrita outra, total, cingida por abismos e possibilidades.


Nessa esfera vida e morte se atravessam em uma superfície que faz de Blanchot ‘a testemunha integral’ de uma experiência da escrita, da intensidade; no qual a consciência da morte faz do corpo uma engrenagem livre, entregue, à medida da sua própria duração, como Máquina de Sensações, escrita-corpo, no qual a morte desenha os contornos da sua permanência: a morte é o lado da vida que não está voltado para nós nem é iluminado por nós; cumpre tentar realizar a maior consciência possível de nossa existência que reside nos dois reinos ilimitados e se alimenta inesgotavelmente dos dois. Nesse trecho de Rilke, dos Cadernos de Malte, Blanchot nos evidencia o quanto a morte está presente na vida, e vice-versa, mas, sobretudo, o quanto, além dos nossos domínios, a morte funciona como algo que não nos cabe recusar, tampouco julgar, mas tão somente aceitar e ter com ela um convívio pacífico, vital, como a passagem ou etapa de algo que é nosso, mas nos escapa o domínio.


Portanto, a morte seria, nesse sentido, o equivalente do que foi designado como intencionalidade. Pela morte, “nos olhamos para fora com um grande olhar animal”. Pela morte, os olhos mudam de direção e essa viagem é o outro lado, e o outro lado é o fato de não viver desviando, mas direcionado, introduzindo agora na intimidade da conversão, não privado de consciência, mas pela consciência, estabelecido fora dela, lançado no êxtase do movimento. Movimento que puro desequilíbrio, mas movimento inteiramente ligado à vida, a vida que passa nas bandas do outro lado, onde o controle nos escapa, mas nos assegura a noite, a dispersão de um profundo sono.

domingo, 23 de novembro de 2008

Womanizer


Entre a luxuria e a miséria existe uma selvageria.

Sempre na tentativa insana de domar não apenas uma identidade em forma de idéia, porem uma identidade visível, uma idéia visível, a corrupção enfrenta a selvagem loucura de gaia. No foco dessa batalha se encontra um poder impossível fruto da maior obsessão fictícia de todas as narrativas.

Que pode ser conhecida tambem como a força da paixão.

O capitalismo é o sangue dessa batalha. Batalha que revela a promessa nanotecnologica do devir, com o triunfo da luz sobre a matéria negra do universo e simultaneamente com o lixo e o fedor das ruas.


O Começo e o final estão fora do tempo em uma imagem. Entre eles se encontra a solução...Sexo. Sexo. Sexo.


sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Liberdade!


Li uma vez que começou em Aristóteles, e esta relacionada com a impossibilidade do ser livre, uma vez que existe um futuro de fato imprevisível, mas que se apropria dos signos possíveis para se revelar. Isso implica em dizer que qualquer ponto no futuro já é metafisicamente conhecido.

O multiverso é constituído de pelo menos uma regra. Suficiente para dar base à tecnologia.
Nosso organismo por mais fantasioso e irreal que seja, jamais perdera sua característica mecânica.

Existe um esquecimento de que assim como nosso organismo obedece a essa regra fundamental o próprio comportamento também não esta fora dessa relação.

A liberdade é um desafio para individualidade.

E que individualidade [
?] A própria construção da personalidade obedece um padrão que incorpora a propriedade de maquina a alma.

O que é mais importante [
?] Atingir a idéia transcendental do sentido que o signo da liberdade permite, ou admitir que a liberdade é uma idéia que se esconde em um signo desnudo [?]

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Uma pausa no invisivel


Quando se fala na necessidade abstrata de uma estrutura substancial em meio à loucura do dia estamos falando de um trabalho obsessivo de dar sentido ao desarranjo.

A Arte é um esforço obsessivo.

Existimos necessariamente por haver um sentido fictício em meio a um sonho perpetuo.

A arte ao nos revelar a katatonia na verdade nos convida a desobedecer o tempo, a encontrar a vertigem e as rachaduras na sólida parede do ser e a enxergar que todo sentido possível dos signos é um pouco de quase nada.

Extasiados pela idéia de que existe uma resposta ontológica no devir, nos apegamos à luz e extraímos dela todo o conforto necessário para participar efetivamente da ilusão do sentido.

A própria ontologia se apropria da possibilidade de se haver um sentido imaculado, celeste.

Estamos caindo em um poço obscuro onde a única saída possível esta ausente. Existe uma nuvem desarranjada de signos dotada de uma luz que confunde essa queda com um vôo.

Ao perceber que a ausência esta muito mais próxima do que se revela e pronta a apagar esse feixe de luz, que aparentemente é a base de nossa identidade, negamos de maneira desesperada a possibilidade ausente para se esconder novamente em
uma neblina destituída de sentido a qual chamamos realidade.

Chegara o momento em que seremos empurrados para alem do espaço do tempo e da matéria.
Um momento onde a identidade não será mais possível.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

A obscura matéria escura do Universo


O astrônomo americano Carl Sagan dizia que nós somos poeira das estrelas. Os elementos dos quais somos compostos, como o carbono, o nitrogênio e o oxigênio, vieram dos restos mortais de estrelas que existiram antes da formação do nosso Sistema Solar, há aproximadamente 5 bilhões de anos. Quando estrelas morrem, explosões gigantescas espalham a sua matéria através do espaço interestelar. Pois é essa matéria que, fazendo parte da Terra, é encontrada em nossos ossos e órgãos.


O interessante é que essa matéria, composta de prótons, nêutrons e elétrons, não tem muita relevância cósmica. Sem dúvida, é ela que compõe as estrelas e nuvens de gás que observamos pelo Universo afora. Mas esse tipo comum de matéria, que é chamada de matéria bariônica, não consiste em mais do que 1/6 da matéria total existente no Universo. A maior parte não tem nada a ver com a matéria da qual nós somos feitos. Não é composta de prótons e elétrons e não forma astros luminosos, como estrelas.


Nós só percebemos a sua existência através da atração que ela exerce sobre a matéria luminosa comum. Por isso, esse tipo exótico de matéria é conhecido como matéria escura. Um dos grandes desafios da física moderna é desvendar a natureza dessa matéria. Se ela não é feita de átomos comuns, do que é feita?Antes de abordarmos essa questão, vale notar que planetas, asteróides, ou outros astros que não produzem a própria luz (como fazem as estrelas), mesmo se feitos de átomos comuns, também são matéria escura. Eles são considerados matéria escura bariônica, menos interessante e já incluída no 1/6 mencionado acima.


Portanto, quando falamos em matéria escura exótica, nos referimos àquela que não é composta de prótons e elétrons, os outros 5/6 da matéria cósmica, de composição desconhecida.A maior pista que temos da existência de matéria escura é obtida quando se observa como as galáxias giram. Como tudo mais no cosmo, galáxias também giram em torno de seu eixo central. A velocidade de rotação é medida observando-se a luz de estrelas posicionadas a distâncias variáveis do centro.


Se a galáxia fosse feita de matéria bariônica comum, a velocidade chegaria a um valor máximo a uma certa distância, e cairia em direção à borda. O que se observa é que a velocidade cresce e chega a um valor aproximadamente constante, sem diminuir na proximidade da borda. A explicação mais plausível é que existe mais matéria na galáxia do que a que produz luz. Essa matéria escura circunda a galáxia como um véu invisível, cuja massa altera a sua velocidade de rotação.

As observações confirmam que todos os tipos de galáxia têm esse comportamento. A matéria escura está por toda parte.Uma das teorias mais aceitas é que essa matéria escura é composta por partículas submicroscópicas exóticas, muito diferentes dos prótons e elétrons que formam os átomos normais.


Caso isso seja verdade, deveria ser possível detectá-las aqui na Terra, na medida em que nosso planeta passeia pelo véu de matéria escura circundando a galáxia. Vários grupos de pesquisa, incluindo um na Universidade da Califórnia em Berkeley e outro na montanha de Gran Sasso, na Itália, vêm caçando essas partículas exóticas, até o momento sem sucesso. (Houve um alarme falso há um tempo na Itália, que causou grande alvoroço na comunidade científica.)A idéia é ter um detector de partículas, feito de cristais de germânio (material que se usa também em chips de computador) mantidos a baixíssimas temperaturas.


O detector possui uma superfície coletora, como uma rede, que tem a probabilidade de absorver um certo número de partículas de matéria escura por mês.Quando a partícula se choca com os núcleos dos átomos de germânio, ela faz eles vibrarem e sua energia de movimento é transformada em energia de vibração do cristal. Por sua vez, essa energia de vibração é transformada em energia térmica.


Dessas variações pode-se obter a direção original da partícula e a sua massa. Segundo os caçadores de matéria escura, uma detecção decisiva ocorrerá em breve. Nesse caso, a astrofísica estará abrindo uma nova janela para a física de partículas, numa belíssima união do micro com o macro. No meio-tempo, a matéria escura continua obscura.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

No jardim do paradoxo


A melhor definição de paradoxo que já encontrei é * O paradoxo existe!

O paradoxo talvez seja tudo que temos.

A idéia aqui é colocar tudo aquilo que pode ter um oposto e inserir na trama paradoxal.

Perceba que quanto mais próximo ao sentido de ausência, os signos tem outra atmosfera, no sentido de que existe uma clausura da ausência.

Imagine uma sala cheia. Observe que mesmo sem se perguntar CHEIA DE QUE, imaginar por impulso um qualquer coisa, já será a coisa em si.

A soma, a totalidade traz essa idéia de positividade, ao passo que a sala vazia é dotada de um sentido negativo, não importando o fato substancial da ausência ser igualmente a coisa em si.

A SALA CHEIA DE NADA, essa redundância contem as duas máximas paradoxais, o MAIS e o MENOS

Todos os signos possíveis contem o MAIS e o MENOS do paradoxo exceto a ausência. A presença é o oposto do significado superfulo da ausência como não estar, como não ser.

O verdadeiro sentido da ausência é a idéia que escapa ao paradoxo.

Essa característica fantástica dessa idéia aparentemente é uma saída, uma não, A SAIDA, a própria luz talvez. A luz no mais transcendental dos sentidos.

A ausência é a vitória sobre a clausura fundamental metafísica.

O paradoxo por sua vez faz uma pergunta essencial. Qual o oposto da ausência?

E de fato a ausência mesmo sendo escorregadia ao paradoxo ainda assim possui oposto.

O próprio paradoxo (toda a presença é dotada de uma dualidade, no mínimo de uma relação) é o oposto da ausência.

Fica interessante sobre a premissa de que caso o paradoxo se pergunte sobre seu próprio oposto, ou seja, qual seria o oposto da dualidade e toda a física e metafísica nela contidas, a resposta estaria ausente.

Essa batalha entre o paradoxo e o espectro ausente é travada quadro a quadro.

Entre o virtual e a matéria.
Entre o tempo e o espaço
Entre a essência e a existência.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

O presente problema



A educação com relação a difícil esfera do conhecimento chamada tempo nos condena a linearidade. O efeito dessa linha temporal por sua vez condenou a percepção de uma maneira geral.

Quando pensamos em fato consumado, ou enquanto criança na escola aprendendo aulas de historia somos educados a praticar uma contextualização, isso implica em traçar um paralelo entre o passado e nosso presente para um entendimento mais próximo, alem é claro da analise pré e pós-evento.

Toda a historia funciona estruturada sobre a premissa de ação e reação, causa e conseqüência, sem se desatar da linha do tempo. Passado, presente, futuro.

Antes de declarar o fim da historicidade, vamos analisar essa linha temporal inexistente.

O PASSADO

O passado é representado por ações cometidas, materializadas e acessível se e somente se praticado junto a memória, mas, o que é a memória?

O termo memória tem sua origem etimológica no latim e significa a faculdade de reter e /ou readquirir idéias, imagens, expressões e conhecimentos adquiridos anteriormente reportando-se às lembranças, reminiscências.

A memória e somente ela nos permite agir sem aprender novamente. Ou seja, a memória é a caixa de ferramentas de nossas ações. Sem a memória tudo sempre seria como a primeira vez. Memória e desenvolvimento estão intimamente ligados. Quero chamar atenção para o fato da memória ser uma atividade FISICA e mental.

Muito mais que um banco de dados, a memória é a chave de transformação entre passado e futuro.

Uma vez que os elementos que a memoria não consegue construir mentalmente são corrigidos pela IMAGINAÇAO.

Podemos dizer aqui que o futuro é um passado sem memória.

O FUTURO

Todo futuro é imprevisível. Simples assim. O futuro é a oportunidade impar de olhar para o mundo metafísico sem o espectro da memória Descartando a lógica. Mesmo que você saiba exatamente como será cada aspecto do seu dia, a qualquer momento o diabo poderá chegar e bater em sua porta trazendo a boa nova.

O futuro é o possível do impossível.

Não bastasse essa vertigem, o futuro é dotado de uma transformação exclusiva que contem a maior dádiva da vida e de fato é seu signo mais fiel. A Morte.



Começa aqui a intercessão entre passado e futuro, uma vez que a consciência não como substancia, mas como atividade perceba a morte futura, a memória nos encarrega de dizer que de fato ela, a morte, essencialmente existe.

Essencialmente porque mesmo que no futuro distante a morte como doença seja sanada por meio de clonagem ou nanotecnologia, o espírito ancestral da finitude jamais deixara de assombrar o mundo físico. Mesmo que não haja mais morte entre os seres vivos e não haja nem mesmo a memória da morte, ela, estará aguardando na toca como um chacal, pronta para destituir a aurora.

Perceba que futuro e passado se confundem por permanecer como frutos de uma obsessão fictícia.

A substancia dessa síntese é dada por um breve momento de definição virtual materializada no mundo físico de forma PRESENTE

O problema do presente esta nessa característica escorregadia. O presente não é inteiramente uma ficção, uma vez que se constrói a partir de momentos fisicos, porem o presente esta longe de ser definido como realidade, porque esses momentos analisados de forma isolada são despidos de sentido, isso quer dizer que o momento presente embora seja físico é fruto de um conflito metafísico.

O presente é uma pausa no invisível.

O tempo não é uma linha. O tempo é uma das formas mais belas e fidedignas de expressão do paradoxo.


domingo, 16 de novembro de 2008

Capitalismo e Cultura de Massa



Capitalismo e Cultura de massas.

A cultura de massa esta diretamente relacionada ao capitalismo, uma vez que tem como principio a educação de uma sociedade ou partes de uma determinada sociedade motivada exclusivamente por uma relação de consumo. Entende –se aqui educação como uma alienação assistida por um grupo seleto de pessoas que detém alto poder de influencia nas massas por controlar as fontes de comunicação das mesmas em sua totalidade.

A critica a essa cultura de massas é justamente a afirmação de que alem da alienação proporcionada pelo entretenimento presente nos meios de comunicação massificar a produção intelectual da sociedade e inserir a sociedade em uma clausura que determina ações de comportamento, ela também, a cultura de massas, é o impulso que permite o movimento de um ciclo entre a sociedade e o consumo.

Voltando a apontar o capitalismo em sua essência e seu inicio, percebemos que de fato, assim como o à própria doutrina capitalista, a formação da industrialização da cultura foi uma transformação alem da mascara social. O capitalismo e a relação entre cultura de massa e sociedade filosoficamente foram renovadores. Para ser mais objetivo o capitalismo foi essencial por uma questão metafísica.

O que se assiste na sociologia e na filosofia social é uma critica interessante, bem fundamentada porem ate o momento de algo totalmente novo, uma vez que a critica a cultura de massas data de pelo menos décadas passadas. De fato existe sim uma alienação proporcionada ate os dia de hoje sobre o comportamento social e intelectual das massas. Por outro lado toda a critica ao capitalismo e a industrialização da cultura parece estar imaculada com o ranço socialista e com sentimento de medo.

A liberdade política, social, cultural, filosófica, mesmo que falsa, ou seja, somente a idéia proporcionada pela democracia por sua vez proporcionada pelo capitalismo é uma característica basilar de qualquer sociedade. Capitalista ou não. Isso implica em dizer que as transformações do capitalismo no mundo uma vez introduzidas e fixadas são eternas.
Mesmo que novas doutrinas se apresentem no futuro a herança recebida será a de um sistema que em vários aspectos beira a perfeição.

Uma das principais preocupações da critica a cultura de massas esta relacionada à alienação que a mesma proporciona. Essa alienação na verdade é o sonho das massas. A critica se esquece que a sociedade em verdade batalhou por séculos para atingir essa alienação máxima. A alienação para as massas é o êxtase, a relação se inverte na critica, como se o seleto grupo de pessoas já citadas no texto que controlam a mídia não fizessem parte também da sociedade consumidora. A mídia não dita o comportamento da sociedade. Em principio a sociedade dita aos meios de comunicação e a industria cultural aquilo que quer consumir. E quando a sociedade não quer ou não se preocupa em se posicionar, ela própria da o direito de direcionamento comportamental de volta a industria e a mídia. Essa relação está muito mais ligada a fenomenologia do que simples dominação social de uma pela outra, porque essa condição de dominante e dominado se confunde.

A sociedade é aquilo que ela consome e o consumo em geral é o próprio ideal metafísico materializado. Os produtos, e marcas são signos dotados de um espectro metafísico. Cada marca vende não apenas matéria vende idéias. Por isso o capitalismo é uma ruptura com qualquer outra doutrina uma vez que eleva a sociedade a ter outro entendimento do mundo.

A alienação tão atacada pelos críticos é na verdade uma estúpida defesa da chamada Arte com A maiusculo. Aprisionando o espírito livre da ausência e da opacidade do ser contida na tentativa de expressão metafísica da arte em uma bolha acessível somente para uma elite intelectual alheia aos malefícios da massificação. Esse pensamento critico não só anula a fundamentação da arte, mas também aponta que essa elite esta alienada, expulsa e insensível a pulsante produção artística da chamada cultura de massas.

Fica claro, falando em arte, com A minúsculo, ou seja, englobando toda produção semiótica sensível, que o capitalismo tem forte expressão artística. A publicidade, por exemplo, é uma expressão artística genuinamente capitalista.

A ultima fagulha de credibilidade apontada pelos críticos esta contida na afirmação de que a industrialização da cultura exclui grande parte da sociedade da vida política e intelectual. É necessário entender que essa exclusão é totalmente voluntária. Poder excluir se com segurança e limitar se ao conformismo sufocante é um sonho tão antigo quanto o tempo, realizado por esse sistema fantástico chamado capitalismo. A própria sociedade demanda entretenimento para as massas, e não há nada de errado com isso.

O capitalismo proporciona um ideal de vida que substancialmente só será experimentado por poucos e igualmente não há nada de errado com isso. Com advento do capitalismo a dominação de uma cultura sobre outra agora é possível, pois coloca em evidencia uma pergunta... Com quantos quilos de medo se faz uma tradição?

A alienação proporcionada pela industrialização da cultura como vimos antes é praticamente um premio exigido pela sociedade e muitas vezes a cultura de massas reflete sim a produção intelectual e da voz a liberdade coletiva. O capitalismo e a produção de massa refletiu am algo inenarrável para outras doutrinas. Em que outro momento os negros sempre vinculados à escravidão por meio da musica pop poderiam realizar atividades de consumo exclusivas da elite branca? Em que outro momento mulheres por meio da musica funk poderiam navegar pelo radio para dizer para milhões de homens que elas gozam com parceiros diferentes? Em que outro momento houve uma identificação tão profunda na relação entre mundo físico e o mundo metafísico?

Faz–se necessário muito cuidado ao criticar o capitalismo e mais ainda a cultura de massas, e principalmente é necessário coragem para encarar o futuro a partir da ótica capitalista.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008




The Wyld
At once the most simply motivated and the least understood of the Triat, the Wyld is an unpredictable force that has little interest in hierarchies, fixed domains, or even names (Naming, according to myth, is a creation of the Weaver). At its most extreme it represents creative chaos unbridled by rules. At more subdued levels, however, it is associated with untamed nature. As such, it does not so much create realms for itself as it brushes past places, objects, and beings, leaving its mark on them. In keeping with its total disinterest in civilization, its few servitors in the physical world (labeled "Gorgons" by the Garou) are wild animals blessed with unique abilities, acting as paragons of their species. Needless to say, no two Gorgons are alike, and many seem not to have a clear purpose - they simply exist.
In the Deep Umbra, the Wyld is potentially the most powerful member of the Triat. In the physical Realm, however, the Wyld is the least powerful of the Triat. Its very essence, limitless possibility, is constantly forced from the physical world by the Weaver and humanity's focus upon "logic" and "reason." As logic is forced upon an illogical world, there is less and less room for the magic of uncaused change.
The last remaining true servants of the Wyld, rather than of the Wyld's Celestine daughter Gaia, are the Changelings: faerie souls forced to seek shelter by melding themselves with the souls of young children, mostly losing all identity but retaining a fragment of the glamour of their lost Arcadia; the faerie realm, which shut itself off from the world long ago. Within the Umbra, cosmological worlds separated by a spiritual barrier from our physical world, there still existed free Wyld spirits and entire realms dedicated to this force of nature.

The Weaver
According to Garou myth, the Weaver is responsible for three things inescapably associated with the rise of civilization: Dogma (the superior virtue of one idea over another), Science (a process for evaluating empirical knowledge about the universe), and Technology (the use of tools of increasing sophistication to enhance the abilities of an individual or group). Unlike the Wyld (which has no clear agenda) and the Wyrm (which is too schizophrenic to pursue a unified agenda), the Weaver pursues its agenda of rigid stasis (i.e. an eternally unchanging universe) with total clarity.
To achieve its goals, the Weaver primarily relies on a vastly complex hierarchy of hyper-specialized spirits. These spirits engage in such diverse actions as "calcification" (transforming non-Weaver spirits into a part of the Pattern Web), conquest, and the subversion of existing resources and groups. Apart from the Technocracy (who do not believe or even seriously suspect that the Weaver exists), no group in the World of Darkness is wholly dedicated to the Weaver's goals. Many, however, take advantage of those aspects of reality it claims as its own (the Glass Walker Tribe of the Garou being a good example).
Note: It has been hinted that the "id" of the Weaver (Autochthon) is a Primordial, in a connection with the role-playing game Exalted. Because Exalted does not officially take place in the time-line of the World of Darkness, this may simply be a common theme used by the creators of both game lines at White Wolf Game Studio.

The Wyrm
Trapped in a prison since named Malfeas, the Wyrm has formed a microcosm of the Triat. The Wyrm within the Wyrm is the Defiler Wyrm, the face of corruption. The Weaver within the Wyrm is the Eater-of-Souls, the face of consumption. The Wyld within the Wyrm is the Beast-of-War, the face of calamity. The spiral-shaped labyrinth that the Black Spiral Dancers follow to the heart of the Wyrm consists of various tests for each of these faces, and for lesser spirits ("Urge Wyrms") that belong to each.
Though the Wyrm makes use of a powerful army of spirits in a manner similar to the Weaver, the Wyrm favors, more than the rest of the Triat, the subversion of existing entities. To this end, groups of shapeshifters (the Black Spiral Dancers), mages (the Nephandi), and wraiths (Spectres), as well as entire human organizations (Pentex) have turned themselves over to the Wyrm and represent many of its most powerful servitors. The Wyrm employs this strategy (a) because non-spirits do not have their nature written in stone, and are therefore easier to subvert and (b) because Earth as a physical domain is the Wyrm's primary battleground. If Earth falls to the Wyrm, the spirit world (which reflects reality in large part) will fall as well.
The Weaver had gained consciousness and subsequently, gone insane after trying futilely to weave an infinite Wyld into the Pattern Web (the fabric of the universe). In its desperation, the Weaver ensnared the Wyrm within the Pattern Web in its pursuit of the Wyld, in turn, driving the Wyrm insane as well. Now the Wyrm, trapped within the Pattern Web, became the force of entropy, working to devour and destroy all of creation from the inside out. The Wyrm dwells in a rotted and defiled section of the umbra known as Malfeas.
The Wyrms bears some similarities with Judeo-Christian mythology; the Wyrm is sometimes identified with both the serpent in the Garden of Eden and the dragon in the Book of Revelation of John. A common symbol for the wyrm, within the setting, is the ouroboros (a serpent consuming its own tail) as a symbol of its self-destructive nature.